10 SET

Utentes dos centros lúdicos foram ao Douro ver a regata dos barcos rabelo

Na memória de muitos sernancelhenses o Douro aponta para um tempo de vindimas, cestos de uvas, lagares. Era para lá que todos os anos partiam, em grande número, muitas vezes famílias completas, para um mês de trabalho, cortando e acarretando as uvas encosta acima que depois pisavam até de noite nas exigentes lagaradas. Era este processo que dava origem às pipas de vinho, transportadas depois até à margem do Rio, carregadas nos barcos rabelos e, percorrendo o Douro, chegavam a Gaia, onde o vinho envelhecia para depois partir para o Mundo. Foi essa memória que o Município e o CLDS-3G – Contrato Local de Desenvolvimento Social quiseram proporcionar aos sernancelhenses e, a propósito da Regata dos Barcos Rabelo no Douro, distinguiram cerca de 200 utentes dos Centros Lúdicos com um dia dedicado ao Douro e às suas riquezas.

Coincidindo o 10 de setembro com o dia da criação da Região Demarcada do Douro (há 262 anos), os barcos rabelo regressaram ao rio. Por isso, e porque estas embarcações são símbolos de um tempo que ditou a prosperidade da região, os inscritos na rede de Centros Lúdicos do Concelho de Sernancelhe tiveram a oportunidade de os verem, a partir da margem do Douro, e de participarem num dia de visita a vários concelhos durienses.

A autarquia preparou um roteiro que contemplou, ao início da manhã, em Tarouca, a visita à Igreja do Mosteiro de São João de Tarouca e, logo depois, uma passagem pelo Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, em Lamego.

Tempo ainda para um curto passeio de barco até às Caldas de Moledo, que antecedeu a partida da Regata do Douro Vinhateiro, do cais da Barragem de Bagaúste, na Régua, com passagem por Armamar e Tabuaço e chegada ao Pinhão, no Concelho de Alijó.

Por fim, e já de regresso, uma paragem no Museu do Vinho, em São João da Pesqueira, onde a história do vinho e da vinha demonstram a importância económica e cultural do Douro na região e no País.

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